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Review "Quarta Asa"

  • Foto do escritor: jessicafilipasantos
    jessicafilipasantos
  • há 20 horas
  • 3 min de leitura

“Não vou morrer hoje”


E lá vamos nós, para a review de um dos livros mais falados dos últimos tempos.


Uma guerra de 400 anos entre dois reinos do Continente, dragões perigosos e imprevisíveis e, a Escola de Guerra de Basgiath, onde os cadetes se podem tornar curandeiros, copistas, soldados de infantaria ou cavaleiros – num mundo de fantasia que não sabia que me podia cativar tanto.


Violet Sorrengail, de trança de ponta prateada e coração amável, vai contar-nos esta história na primeira pessoa.

Depois de anos a estudar com o pai e a preparar-se para se tornar copista – e depois de o perder, bem como ao irmão – a implacável general Sorrengail decide enviar a filha mais nova para o Quadrante dos Cavaleiros.

E sem entender porquê ou sem conseguir fazer algo para mudar esse destino, Violet vê-se obrigada a enfrentar desafios intermináveis.


No saco, leva apenas o indispensável, mas na memória, todos os conselhos da irmã Mira, que a proíbe de carregar todos aqueles livros, quando chega finalmente o momento de atravessar o Parapeito.


A cada novo obstáculo, como o Guante ou a Debulha, ou até mesmo o Jack Barlowe, o truque é o mesmo – debitar toda a matéria que preenche os cantos daquela mente brilhante.


Assim, vamos assistindo à pequena e frágil Violet a tornar-se uma ameaça real, nem que para isso tenha que usar a sua velocidade espantosa com os punhais, envenenar os oponentes e usar todos os conselhos do livro do Brennan.


E se, por um lado pode contar com a amizade da Rhiannon e do Dain (que podia ser mais do que isso, não fosse a maldita obsessão com as regras), por outro, há demasiada gente a querer vê-la morta, pelo peso do seu apelido.

Entre eles, Xaden Riorson, o manipulador de sombras e filho do Grande Traidor.


Num ano atípico, em que apenas 100 dragões estão disponíveis para se vincular e, que os ataques nas fronteiras aumentam, devastando aldeias, acontece algo inesperado – Violet torna-se cavaleira com o Tairn, um dos mais raros, inteligentes e letais (e sarcásticos) dragões de Navarre.

Mas as surpresas não ficam por aí, ou não fosse a pequena Dourada a mais querida de todas.


Enquanto isso, nem toda a informação é passada nas aulas de Sumário da Batalha e, o livro de contos “As Lendas dos Baldios”, que tantas vezes leu com o pai, parece não existir nos Arquivos. Esse que é um lugar tão especial, onde tantas vezes o Liam a acompanha.

“Os Arquivos cheiram a pergaminho, cola para as lombadas dos livros e tinta. Cheiram a casa” (pág. 534).


A cada página, o ano letivo torna-se mais difícil, principalmente com um sinete tão raro, mas serão os Jogos de Guerra e a missiva de Athebyne que irão alterar tudo aquilo em que Violet acredita.


Farão afinal, os cavaleiros de grifos, as serpes e os venéficos só mesmo, parte de um imaginário antigo para assustar crianças?


O último capítulo é-nos apresentado pelo Xaden, cujos segredos poderão colocar em risco um amor tão profundo. As ligações dos dragões não têm comparação.


Mas haverão mais personagens com segredos em Aretia


Não sei quanto a vocês, mas eu deixei de querer ir dormir para ler sempre só mais um capítulo.

De leitura fácil e com desenhos de dragões e citações de livros a coroar cada capítulo, este livro foi sem dúvida uma surpresa muito boa.

Este é o tipo de saga ideal para amantes de fantasia e de enemies-to-lovers!


Se ainda não leram, deviam dar-lhe uma oportunidade, não se vão arrepender 😊

Falo-vos do segundo livro numa próxima review. Até lá, boas leituras!


⭐️⭐️⭐️⭐️ 


- Jéssica Filipa Santos

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